Andando pelas matas do serrado, percebo que quando os passos perambulam suaves e firmes nem uma pedra machuca, nem um buraco derruba, nem uma canseira fadiga. A firmeza suave sabe onde colocar os pés e conhece os caminhos que são agradáveis para os passos. Mesmo quando o crepúsculo já anuncia a noite, a sombra de nosso corpo guia o caminho melhor que qualquer luz do sol.
Falar sobre isso pode ser um crime à beleza desses momentos, pode tirá-la, mas deixar de falar é um corte à grandiosidade que é compartilhar um sublime instante selvagem. Com toda a palavra é assim, um estrago pequeno ou monstruoso de um universo que só se toca com a alma e escuta com ouvidos de um lobo. No mato há diversos caminhos; bifurcam-se trilhas já exploradas e abertas, mais fáceis e seguras; outros lados levam a pequenos/grandes abismos imensamente belos. Já outros e outros se perdem em seus tortuosos cruzamentos.
Existe sempre um gosto curioso na boca durante uma andada adentro das matas mais fechadas e inexploradas. As trilhas têm algo em comum, muitas se cruzam em algum ponto, parecem chegar ao mesmo lugar de diversas maneiras, por água, por terra, por pedra; chegam a um lugar em comum.
Os peregrinos sempre dizem que enquanto o caminho leva à água ou para perto dela – fonte –, o alívio por estar bem orientando é certo! Bom, mas cactos também se encontram nos caminhos secos, onde a excentricidade de vidas florescem. Mas não há nada como um oásis no caminho do deserto. Descanso. O ‘chegar à água’ é bálsamo para todos. Indiscutivelmente todos se permitem às delícias das fontes cristalinas, mesmo quando geladas.
As pedras guardam segredos de tempos imemoriais e o calor do sol; elas aquecem o corpo, aquietam a mente e energizam a alma. E as folhas... Ah, as folhas! O verde, e o alento do ar entre ele: nada é tão profundo, sensível e misterioso como o poder das folhas – onde reside a alma de toda floresta.
Noite/dia se caminha em algum canto do mundo, busca-se alguma coisa, encontra-se, perde-se, descansa-se, para e continua a caminhar. Comtempla-se. Para onde vão todos os peregrinos? No fundo nem os mais focados, com objetivos certeiros como a flecha de um guerreiro/caçador sabem, porque as surpresas aparecem até para os mais bem orientados. Pisar firme é sobrevivência. Pisar suave é arte...
Falar sobre isso pode ser um crime à beleza desses momentos, pode tirá-la, mas deixar de falar é um corte à grandiosidade que é compartilhar um sublime instante selvagem. Com toda a palavra é assim, um estrago pequeno ou monstruoso de um universo que só se toca com a alma e escuta com ouvidos de um lobo. No mato há diversos caminhos; bifurcam-se trilhas já exploradas e abertas, mais fáceis e seguras; outros lados levam a pequenos/grandes abismos imensamente belos. Já outros e outros se perdem em seus tortuosos cruzamentos.
Existe sempre um gosto curioso na boca durante uma andada adentro das matas mais fechadas e inexploradas. As trilhas têm algo em comum, muitas se cruzam em algum ponto, parecem chegar ao mesmo lugar de diversas maneiras, por água, por terra, por pedra; chegam a um lugar em comum.
Os peregrinos sempre dizem que enquanto o caminho leva à água ou para perto dela – fonte –, o alívio por estar bem orientando é certo! Bom, mas cactos também se encontram nos caminhos secos, onde a excentricidade de vidas florescem. Mas não há nada como um oásis no caminho do deserto. Descanso. O ‘chegar à água’ é bálsamo para todos. Indiscutivelmente todos se permitem às delícias das fontes cristalinas, mesmo quando geladas.
As pedras guardam segredos de tempos imemoriais e o calor do sol; elas aquecem o corpo, aquietam a mente e energizam a alma. E as folhas... Ah, as folhas! O verde, e o alento do ar entre ele: nada é tão profundo, sensível e misterioso como o poder das folhas – onde reside a alma de toda floresta.
Noite/dia se caminha em algum canto do mundo, busca-se alguma coisa, encontra-se, perde-se, descansa-se, para e continua a caminhar. Comtempla-se. Para onde vão todos os peregrinos? No fundo nem os mais focados, com objetivos certeiros como a flecha de um guerreiro/caçador sabem, porque as surpresas aparecem até para os mais bem orientados. Pisar firme é sobrevivência. Pisar suave é arte...